Proteína C Reativa: níveis elevados podem indicar inflamações ou infecções

Publicado em 29 de fevereiro de 2024
São vários os fenômenos que ocorrem no nosso corpo quando enfrentamos inflamações e infecções. Um deles é o aumento da concentração de proteína C reativa no sangue. 

O que é Proteína C Reativa?  

A proteína C reativa, também conhecida pela sigla PCR, é uma substância produzida pelo fígado. Sua função é ajudar a defender o organismo de infecções e outros agravos inflamatórios. 

Para que serve o exame de Proteína C Reativa?  

Quando o nosso corpo enfrenta processos inflamatórios e/ou infecciosos, ocorre um aumento da concentração de proteína C reativa no sangue.  Essa elevação da PCR é precoce e pode, inclusive, preceder sintomas clínicos como a febre. Por isso, a dosagem dessa proteína é útil para detectar processos inflamatórios sistêmicos.  Geralmente, o exame de proteína C reativa é utilizado para avaliar pacientes com quadros infecciosos ou doenças inflamatórias (tais como as doenças reumáticas). 

Como o exame é feito?  

O exame de proteína C reativa é feito a partir da coleta de sangue e não requer um preparo específico do paciente. 

Proteína C Reativa alta: o que pode ser?  

A proteína C reativa alta pode estar associada a diversas situações de infecções e/ou inflamações, incluindo: 
  • Infecções bacterianas; 
  • Infarto agudo do miocárdio; 
  • Neoplasias; 
  • Doenças autoimunes (febre reumática e lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo). 

O que fazer para baixar a proteína C reativa alta?  

A PCR é uma substância que se eleva devido à presença de um processo infeccioso ou inflamatório no corpo.  Portanto, para baixar a proteína C reativa alta, é preciso tratar a doença que causou o seu aumento. A abordagem terapêutica adequada fará com que os níveis de PCR no sangue voltem ao normal. Portanto, o tratamento depende da causa. 

Qual médico procurar?  

É importante retornar ao médico que solicitou o exame de proteína C reativa para que ele interprete o resultado.  Se for necessário, esse profissional pode aprofundar a avaliação do caso para chegar a um diagnóstico e propor um tratamento.  Fonte: Dr. Izidro Bendet, patologista clínico e membro do Núcleo de Assessoria Médica da Dasa.